28 julho 2009

Brittanichthys axelrodi


Nome popular:
"Blood-Red Tetra"
Nome científico:
Brittanichthys axelrodi

Família: Characidae
Origem: América do Sul / Bacia do Rio Negro
Sociabilidade:
Cardume
pH:
4.0 - 6.5
Dureza: mole
Temperatura:
25-28º
Tamanho adulto: 3 cm

Alimentação: Onívoro / A princípio podem recusar ração, como muitos peixes coletados. Oferecer alimentos vivos pequenos, como enquitréias, daphnias, microvermes, entre outros até começarem a aceitar ração. Mas é importante sempre oferecer alimentos vivos com regularidade para manter a saúde e incentivar a reprodução.

Comportamento:
Tímidos como a maioria dos tetras, gostam de estar sob a companhia de outras espécies igualmente pequenas, ou em um aquário específico bem plantado. Sempre manter em um cardume com mais de 5 indivíduos para observar o real comportamento e beleza do peixe.

Dimorfismo Sexual: Machos maduros tem pequenos ganchos ósseos no quarto raio não-ramificado, e nos primeiro quatro raios ramificados da nadadeira anal. A nadadeira caudal é curvada. A coloração é mais intensa que a das fêmeas, especialmente a mancha vermelha da caudal, que fica com uma intensidade incrível quando o peixe está adaptado ao aquário.

Reprodução: Por ser uma espécie novíssima, ainda não há registros de reprodução em cativeiro. Este tetra tem uma particuliaridade que os separa dos demais, os machos inseminam as fêmeas com esperma, ao invés de disseminá-lo na água para que ocorra a fecundação externa. Além de ter outras adaptações e especializações interessantíssimas, o que lhe rendeu interesse científico e um artigo sobre morfologia da reprodução: Reproductive morphology of Brittanichthys axelrodi (Teleostei: Characidae), a miniature inseminating fish from South America.

Tamanho mínimo do aquário: 40 litros

Configuração do aquário:
Bem plantado com abrigos.

Companheiros ideais:
Outros peixes pequenos e pacíficos, caramujos e pequenos camarões. Não devem ser mantidos com qualquer peixe grande o suficiente para intimidá-los ou os tranformarem em petisco de luxo.

Outras Informações:
Este pequeno notável atraiu a atenção dos cientistas graças ao seu incomum mecanismo de reprodução, mas também gera discussões de taxonomistas, pois é classificado como incertae sedis, ou seja, sua posição taxonômica é incerta.
Mais um belo e interessantíssimo peixe que não é conhecido no Brasil, todos os espécimes coletados são exportados para Europa, Japão, etc. Poucos aquaristas brasileiros valorizam e conseguem adquirir alguns poucos exemplares.

Bibliografia consultada
:
Fishbase
Practical Fishkeeping


* Esta é a primeira ficha da espécie a ser publicada na Internet em língua portuguesa :)

Chantal

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