27 outubro 2009

Fundulopanchax sjostedti



Red Gularis Macho


Blue Gularis Macho

Red Gularis Fêmea




Nome Popular: Gularis; Blue Gularis; Red Gularis;
Nome Científico: Fundulopanchax sjostedti, Lönnberg, 1895
Família: Nothobranchiidae
Origem: África / Delta do rio Niger, Nigéria, Camarões, Ghana
Sociabilidade: Casal / Trio ou sozinho
pH: 6.0 a 7.4
Temperatura: 23 a 26ºC
Dureza da água: Mole
Tamanho adulto: aproximadamente 13 cm
Alimentação: A base da alimentação deve ser, de preferência, com alimentos vivos (artêmias, daphnias, enquitréias, larvas de mosquitos) embora aceite ração.

Dimorfismo sexual: O macho é maior, mais colorido, apresenta nadadeiras mais compridas, ventre retilíneo. A fêmea é menor, possui o ventre roliço e coloração mais pálida, tendendo ao castanho, e nadadeiras menores.


Comportamento: Pacíficos com outras espécies, podem ser agressivos entre indivíduos da mesma espécie.
Reprodução: O gularis na natureza desova no substrato. As desovas ocorrem normalmente logo cedo pela manhã e no final da tarde, a coloração dos ovos é de âmbar bem suave, costumam ser bem rígidos e os não fecundados acabam sendo atacados por fungos e se tornam brancos.
Em aquários é comum usar, para recolher os ovos, substratos como turfa, côco em pó ou sphagnum. Eles podem ser espalhados por todo o aquário ou separados em pequenos potes, dentro dos próprios aquários, para facilitar a manutenção.
Uma vez iniciada a desova, a fêmea pode desovar por dias seguidos, como os ovos precisam passar por um período seco - chamado de diapausa - é importante retirá-los junto com a turfa assim que uma quantidade razoável for liberada pela fêmea.
A incubação dos ovos dura cerca de 2 meses, ela deve ser feita separada dos pais, a turfa contendo os ovos deve ser seca e transferida para outro recipiente, devidamente identificado com nome e data, e mantida lá até a eclosão.
Os alevinos podem ser alimentados com náuplios de artêmias e microvermes no começo, posteriormente, conforme o desenvolvimento for ocorrendo, alimentos maiores podem ser oferecidos.
A sexagem pode ser feita já a partir dos 2 meses de idade e com 6 meses já chegaram à maturidade sexual e estão aptos a desovar, os filhotes devem ser separados em grupos menores conforme forem crescendo para evitar brigas entre eles.
A seguir, uma sequência genérica do desenvolvimento embrionário dos ovos dos killis:

Tudo começa com estes minúsculos pontinhos escuros que mais tarde irão se desenvolver no corpinho do alevino

Com o tempo os órgãos vão tomando forma e os olhos já são visíveis

A cauda também toma forma e o sistema circulatóri fica cada vez mais perceptível

Pequenos pontos negros começam a aparecer perto da cabeça

Cada vez em maior quantidade

Nesta etapa a estrutura corporal se torna bem mais evidente, a nadadeira caudal e os olhos ganham mais destaque

O corpo está praticamente pronto, é bem fácil de observar o batimento cardíaco e o alevino já começa a se mexer dentro do ovo

Prestes a eclodir, aproveitando para dar uma "encaradinha" na câmera

A casca do ovo, deixada para trás

Tamanho mínimo do aquário: Para apenas um casal 30 litros, para aquários comunitários acima de 50 litros.

Outras informações: Existem diferentes variedades de F. sjostedti, algumas possuem o nome relacionado à coloração, como os blue e red gularis, e outras relacionado ao tamanho, como o dwarf red.

O epíteto específico foi escolhido em homenagem ao coletor da espécie, Yngve Sjöstedt.

A manutenção da espécie é fácil, entretanto, deve-se sempre lembrar de manter o aquário tampado para evitar que os peixes pulem.



Cinthia Emerich

Bibliografia consultada:

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